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Alerta sobre a importância de vacinar cães e gatos contra raiva

Editoria: Vininha F. Carvalho 18/08/2006

“A sua raiva passa. Mas a do seu amigão não” é o tema deste ano da campanha de vacinação contra a raiva da Merial, empresa líder mundial em pesquisa e desenvolvimento de vacinas e produtos veterinários, para alertar sobre a importância de vacinar cães e gatos contra a doença nessa época do ano.

Doença infecto-contagiosa que pode ser transmitida dos animais ao seres humanos, a raiva é causada por um vírus do gênero Lyssavirus, que se multiplica pelos nervos periféricos até o sistema nervoso central.

A doença atinge vários mamíferos, inclusive o homem, mas os carnívoros são mais afetados (cães, gatos, raposas, chacais e lobos), podendo levar a graves distúrbios no sistema nervoso central, com 100% de letalidade.

Segundo Leonardo Brandão, gerente técnico da operação animais de companhia da Merial, a prevenção da raiva é o melhor procedimento, pois evita desgastes e sofrimentos do animal e do próprio dono.

“A vacinação anual é fundamental para o controle da raiva em cães e gatos. O diagnóstico é feito por meio do exame clínico, do histórico do animal ou pessoa com antecedente de mordedura, e de testes mais específicos que podem demonstrar a presença do vírus”, explica o profissional.

De acordo com levantamentos do Ministério da Saúde, no ano de 2005 a raiva animal aconteceu com maior incidência nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, com 631 e 456 casos respectivamente.

É preciso atenção, pois recentemente a Secretaria Estadual de SP registrou um caso de raiva em um morcego frugívoro, em Campinas, o que indica a incidência da doença na região e sinaliza a importância da vacinação para que o foco não se espalhe.

A Merial disponibiliza ao mercado Rabisin-i®, vacina inativada contra a raiva dos carnívoros (cães e gatos), produzida com altas concentrações de vírus fixo da raiva (cepa original utilizada por Louis Pasteur). Rabisin-i® é considerada umas das vacinas mais potentes e seguras contra a raiva, promovendo proteção contra a doença após a vacinação dos animais já a partir dos 4 meses de idade.

Segundo a Dra. Maria de Lourdes Reichmann, do Instituto Pasteur (São Paulo, SP), a administração da vacina nas mães (em gestação ou lactação) é de fundamental importância.

“Os anticorpos maternos são a única proteção efetiva que os filhotes recebem. Tanto é verdade que não existem registros de raiva em cães e gatos até os seis meses de idade, desde que nascidos de mães adequadamente vacinadas”, completa a especialista.

Fonte: Texto Assessoria de Comunicações