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Aspectos do convívio com os animais domésticos

Editoria: Vininha F. Carvalho 12/09/2015

Um ditado diz que o cão é o melhor amigo do homem, mas nem sempre a recíproca é verdadeira. A presença dos animais na vida de uma pessoa, traz inúmeros benefícios, mas esta convivência precisa ser alicerçada no compromisso de respeito a vida dele.

Os cães chegam a ser considerados como membros da família , influenciando decisões importantes, como por exemplo, onde residir e para onde viajar, levando em consideração a estrutura dos hotéis para recebe-los. Atua como um estímulo ao exercício físico e promove o contato do dono com outras pessoas na rua , sendo reconhecido como um facilitador social .

A companhia do animal, também, é muito salutar para quem vive sozinho ou não tem contato constante com familiares e amigos , proporcionando afeto e diversão, reduzindo a tensão do dia-a-dia e até o batimento cardíaco da pessoa que o toca.

Os cardíacos hospitalizados no Centro Médico da Universidade da Califórnia , em Los Angeles, submeteram-se ao “animal assisted-therapy”, o tratamento coadjuvado pela presença de um cão. No Congresso Anual da Associação Americana de Cardiologia ( AHA) , realizado nos E.U.A , colaboradores da enfermaria clínica , relataram que a presença de cães entre pessoas normaliza a pressão nos que estão sadios e reduz a pressão em hipertensos, tornando as pessoas felizes, calmas e fazem com que se sintam mais amadas.

A expectativa de vida do cão varia conforme o tratamento que recebem. Eles necessitam de vermifugação, vacinação e de uma alimentação adequada. O animal quando é abandonado, sofre com igual intensidade tanto a fome e a sede, quanto a dor da rejeição. Mas , basta um afago, um pouco de comida e um abrigo seguro, para que ele comece demonstrar toda a sua gratidão.

Numa recente pesquisa na região metropolitana de São Paulo por pesquisadores de quatro universidades, a média de vida dos cães que vivem em São Paulo é de três anos , sendo que a sobrevivência média é de 9,9 anos nos E.U.A e de 11 anos na Inglaterra. Após as doenças infecciosas, apareceram os tumores ( 13,28%), os acidentes com traumatismo (13,08%) . Morreram de velhice apenas 5,57%.

Independente de ter ou não uma raça definida, os animais conseguem propiciar ao dono uma melhora na qualidade de vida, e isto precisa ser divulgado em campanhas educativas em colégios, associações comunitárias e de bairros, igrejas, etc...estimulando a população a realizar a posse responsável. Felizes, os que fazem do amor incondicional a sua filosofia de vida.


Fonte: Vininha F. Carvalho - diretora da Del Valle Editoria