Editoria: Vininha F. Carvalho 07/10/2009
O resultado de todo um processo de resgate documental tornou possível a disponibilização desse acervo a fim de que, a concretização da vida profícua de cientistas que fizeram da sanidade animal e vegetal um berço de conhecimento que, extrapolou o universo do Instituto Biológico, atingindo os dias de hoje, demonstrando que seus trabalhos estabeleceram conceitos que são utilizados no avanço da ciência em nosso Estado, no Brasil e no exterior.
O acervo do Instituto Biológico que conta a história da sanidade animal e vegetal e a vida de seus atores iniciou-se em 1927, quando da lei que o criou, em 26 de dezembro.
O Instituto iniciou suas atividades científicas em casas alugadas e, Arthur Neiva, primeiro diretor do Instituto Biológico, enquanto o prédio destinado ao IB estava sendo construído abrigou em uma casa à Av. Brigadeiro Luís Antonio, uma biblioteca e lá, além de revistas e livros sobre pragas do café, paradigma da criação do IB, outros livros e textos iam se somando.
Henrique da Rocha Lima, José Reis e vários pesquisadores que eram incorporados ao IB, tinham por hábito colecionar documentos que eram abrigados na instituição. No final da década de 30, com o prédio sede ainda em construção, Henrique da Rocha Lima e outros pesquisadores, vieram para o Instituto e, com eles, toda a documentação colecionada.
O acervo do Instituto Biológico está assim composto: 180.000 documentos textuais sobre pesquisas científicas, as campanhas sanitárias da área animal e fitossanitárias, a vida de cientistas e as conquistas adquiridas no dia-a-dia de suas pesquisas, correspondências com cientistas do Brasil e do exterior, anotações de trabalhos realizados no exterior que identificaram o Brasil como um dos marcos na pesquisa científica no século XX, incluindo-se alguns originais que datam do século IXX, documentos particulares que dizem da fé e confiança que tinham em um Brasil melhor, correspondências entre pesquisadores e escritores como é o caso de Arthur Neiva e Monteiro Lobato, artigos em jornais com toda a pesquisa que era realizada no Brasil e no exterior; 60.000 fotografias e 70.000 slides negativos em vidro e 900 negativos estereoscópicos, de cientistas, laboratórios, plantas e animais com as mais diversas patologias, insetos, experimentos etc; 3.000 documentos sobre arquitetura do prédio.
É notável o acervo documental do Instituto Biológico, pois ele perpassa por várias ações que incentivaram por mais de 80 anos a ciência em diversas instituições de pesquisa e ensino.
A equipe pertencente ao Museu/Centro de memória do Instituto Biológico utiliza dados dos arquivos, para artigos que são publicados, a fim de expor para a comunidade, essas figuras que permaneceram fazendo ciência e se perpetuam até os dias de hoje, pelo desencadeamento de ações que trouxeram lastro para o conhecimento científico. A troca constante de informações entre instituições é um fato que demonstra a disponibilização de acervos documentais, para a cultura de nosso país.
O Instituto Biológico já vem atendendo, estudantes universitários de Medicina veterinária, História, Biologia, Engenharia Agronômica, jornalismo; alunos de pós-graduação para a realização de suas teses de mestrado ou doutorado; historiadores que vem ao IB, de várias partes do Brasil e do exterior, para identificar documentos que são objetos de seus estudos.
Assim, a colaboração do Instituto Biológico se faz presente, quando estabelece sua missão: desenvolver e transferir conhecimento científico e tecnológico para o negócio agrícola nas áreas de sanidade animal e vegetal, visando a melhoria da qualidade de vida da população e de suas relações com o meio ambiente. Seu grande desafio como instituição é aliar um histórico de contribuições a um presente que exige excelência e prontidão de resposta.
Para que o concreto seja definido, um dos primeiros controles biológicos realizado no Brasil foi feito pelo Instituto Biológico, em 1929, por Adolpho Hempel quando trouxe de Uganda, as vespinhas Prorops nasuta, inimigas naturais da broca do café. Agelislau A. Bitancourt e Mário P. Autuori publicaram a primeira monografia sobre doenças e pragas do algodoeiro no Brasil.
Foi o estudioso sobre a saúva, Mario Paulo Autuori, que construiu imensos formigueiros em um campo experimental e em condições laboratoriais para estudar e divulgar novos conhecimentos sobre a biologia desse inseto. Foi o primeiro formigueiro para exposições feito no Brasil, no Instituto Biológico e, mais tarde, criou um, também, no Zoológico de São Paulo.
Ageslislau A. Bitancourt identificou pela primeira vez a leprose da laranja como sendo uma doença causada por vírus. E novamente o controle biológico foi usado por meio da multiplicação da vespinha africana Tetrastichus giffardianus, inimiga natural da mosca do Mediterrâneo. Esse parasita era reproduzindo no Instituto e distribuído entre os fruticultores.
K. Silbershimidt que, no Instituto Biológico definiu os causadores da degenerescência das batatinhas. Foi devido as ações do IB que em 1931/33 o Estado de São Paulo possuía 11,5 milhões de cabeças de aves e em 1960/61, 37 milhões de aves. A imensa campanha promovida pelo IB tornou a atividade promissora, capaz de se organizar em grande escala.
A criação de aves, onde o pesquisador, José Reis o técnico, e os criadores se uniram para bem definir, instruir e explicar as medidas de higiene para proteção da aves. Eram 70.000 aves que tinham nesse momento os cuidados do IB.
Hoje, o IB, trabalha em sanidade de aves de corte em Descalvado e, em Bastos, aves de postura. Seus laboratórios analisam as doenças e dão aos avicultores o respaldo necessário para que se produza galinhas saudáveis, aumentando imensamente o número de aves saudáveis nos planteis.
O IB fiscalizava o transporte de gado para evitar o trânsito de animais com febre aftosa. Em 1939, Waldmann publica os primeiros trabalhos sobre a vacina antiaftosa, mais tarde essa vacina tem o seu nome. Em 1943, Otto Bier e Ewaldo E. Trapp apresentam as primeiras partidas do produto.
O Brasil era um dos maiores focos da doença de Aujeszky do mundo. Os estudos nessa linha de pesquisa sobre a transmissão dessa doença permitiram aos técnicos do IB, que instruíssem os criadores a combater a moléstia de forma profilática, exterminando os roedores e separando a criação de porcos da criação bovina.
Os estudos feitos no IB, determinaram a diferença entre a batedeira dos porcos e a peste suína que era até então confundidas e, a partir dai, descobriu-se uma nova doença o paratifo dos leitões. Mario DApice, aproveita a criação da vacina cristal violeta inovada por pesquisadora americana, Marion Dorset, e modificando esse produto, soluciona vários problemas de viabilidade da vacina e a prioridade do trabalho coube então a Mario DApice e esse produto é nesse momento adotado por norte-americanos.
O IB era responsável pelo combate e profilaxia da brucelose nas granjas leiteiras, ainda gado de cria e engorda.
Victor Carneiro isola a amostra X14 de gânglio de porco para a preparação da tuberculina.
Otto Bier e Antonio Carini identificam casos de brucelose em humanos. Carini com a colaboração de Vespucci, é considerado o primeiro cientista a diagnosticar bacteriologicamente casos de brucelose humana em 1932.
Mais tarde Otto Bier identifica a amostra isolada por Carini como sendo Brucella suis. Otto Bier, ainda traz do USA a cepa com a qual o Instituto Biológico preparou a vacina para ser aplicada em animas jovens.
A vacina contra o carbúmculo foi aprimorada no IB favorecendo o processo de imunidade.
Também é aperfeiçoada a vacina contra manqueira pelo pesquisador Celso Rodrigues. A aplicação da vacina tornou-se mais fácil, reduzindo as ocorrência de acidentes, mantendo-se a eficiência.
O Instituto, também, viabilizou a preparação de vacina contra o Curso Branco que encontrava grande aceitação junto aos criadores.
O Instituto preparou ainda a Proteína Injetável IBSP para criar maiores condições para a criação animal. Essa proteína entrava como coadjuvante nas campanhas sanitárias.
Maurício Rocha e Silva identifica problemas em certos campos de engorda de Andradina. Envenenamento de bovinos causado pela fotossensibilização de uma substância contida nos brotos de alecrim nas pastagens.
José Reis, Paulo da Cunha Nóbrega e Anita S. Reis publicam o Tratado das doenças das aves. Livro esse traduzido para diversos idiomas.
Maurício Rocha e Silva descobre uma nova substância, a bradicilina que o consagrará como cientista de renome internacional no grupo da Farmacologia Molecular e que Rocha e Silva recebe o prêmio da Fundação John Simon Guggenheim Memorial Foundation, por unanimidade.
Henrique da Rocha Lima descobriu o agente causador do tifo exantemático, identificou a lesão característica da febre amarela. Deu o nome de agente que descobriu, Rickettsias ao norte-americano H.T. Ricketts e ao agente da doença a Ricketsia prowazeki, transmitida por piolhos aos soldados russos na primeira guerra mundial. Seu nome é citado até hoje pelos inúmeros trabalhos que desenvolveu e que são ainda utilizados na medicina em diagnósticos etc.
O trabalho do Instituto na campanha de defesa do território paulista contra a invasão dos gafanhotos começou com um levantamento dos invasores, investigando os movimentos e manobras aéreas dos gafanhotos.
O Instituto Biológico por meio de Lepage que aperfeiçoou o produto IB 946 que era mortífero para os gafanhotos. Assim o problema foi resolvido e um novo inseticida foi possível ser fabricado no Brasil.
As pragas do algodão eram uma das principais atividades do Instituto. Os técnicos do IB, Bitancourt e Autuori e Edson Hambleton descobriram o melhor processo de controlar a lagarta rosada.
O carvão da cana, doença de origem asiática, fungo, agente da doença foi identificada pela primeira vez no continente americano por Spencer Correia de Arruda. O resultado de tão expressiva doença foi a erradicação dos pés de cana e um novo plantio e o estímulo da plantação de variedades mais resistentes.
Mario Meneghini demonstra que a tristeza dos citrus era transmitida por afídeos, (pulgão preto da laranjeira) que eram vetores de vírus.
Em 1945 o Instituto produzia 14 variedades de produtos destinados ao combate à pulorose, tifo aviário, o soro preventivo contra a cólera das galinhas, o bacteriófago preventivo contra o tifo aviário, três tipos de preparativos curativos contra a dificteria, coriza e gôgo das galinhas, um preparado contra piolhos das aves e dois tipos de vermífugos para aves, um purgativo e outro vermífugo propriamente dito.
A encefalite equina também foi objeto de estudos por Victor Carneiro que buscou, por meio da identificação dos tipos de vírus existentes no país, aquele responsável pela ocorrência da moléstia.
O IB foi o primeiro a preparar a vacina contra encefalite eqüina, vacina contra a peste suína.
Um grupo de cientistas liderados por Rocha e Silva, reunidos no Laboratório do Biológico, seguia as mais modernas tendências dos estudos da farmacologia dos venenos dos animais e das toxinas bacterianas.
Nasceu a SPBC, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência das reuniões no Instituto Biológico liderada por Maurício Rocha e Silva, Paulo Sawaya, José Reis e Gastão Rosenfeld, num momento histórico que o governo ameaçava abandonar as instituições de pesquisa deixando-as à deriva.
Para contraporem às dificuldades crescentes impostas pelo governo, os cientistas congregaram-se e fundaram a sociedade, a qual recebeu o estatuto jurídico de Jorge Americano, seu presidente e os primeiros esforços de implantação e difusão de Maurício Rocha e Silva, seu vice-presidente.
Na área de imunologia, com base num modelo experimental, M. Siqueira e col., descrevem o papel biológico dos anticorpos na glomerulonefrite.
As primeiras amostras de leptospirose são isoladas de diferentes espécies animais por Vicente Guida e é identificada pela primeira vez no Brasil a Yersinia enterocolitica em saguis por W. Giorgi.
Uma das maiores pragas da agricultura algodoeira, o pulgão do algodoeiro que foi associado por Sauer ao vermelhão.
Em São Paulo, IB, a constatação da doença "mal de sigatoka" é constatada por Eduardo Issa em folhas de bananeiras vinda do litoral paulista. Verificou-se em estudo da distribuição da doença que 2.000 propriedades, 30 milhões de plantas estavam contaminadas.
Bitancourt constatou cancro cítrico na região de Sorocaba. Silvio Franco do Amaral fez o planejamento da erradicação. A inspeção de 2.041 pomares mostrou 447 contaminados e estes foram interditados. Viveiros de plantas cítricas tiveram suas mudas erradicadas. A campanha foi comandada por Silvio Franco do Amaral.
V. Victória Rossetti e col. constatam a persistência da bactéria Xanthomonas campestris pv. citri no solo e em detritos dos pomares eliminados há 4 anos. Ainda Rossetti e T. Namekata chamam a atenção para outra doença de natureza virótica uma nova espécie de tristeza dos citrus. Rossetti, por seus serviços prestados nessa área foi eleita presidente da Organização Internacional de Virologistas de Citros.
Na segunda metade dos anos 60, começaram as negociações entre o Instituto Biológico e a Comissão Nacional de Assistência Técnica do Ministérios das Relações Exteriores para que o Instituto desenvolvesse um projeto sobre pesticidas com auxílio das nações Unidas.
O projeto contou ainda com a cooperação da Agência Internacional Organização das Nações Unidas -OMS. Os responsáveis pela elaboração e execução do projeto foram O. Giannotti e mais tarde Waldemar Ferreira de Almeida do Instituto Biológico.
Assim o Instituto Biológico assumiu a liderança na América Latina dos estudos sobre impactos dos pesticidas agrícolas sobre a qualidade de vida da população.
Maria Pereira de Castro inova com trabalho sobre o vírus da febre aftosa demonstrando que o vírus cultivado em tecido animal prestava-se à produção de vacina. O Instituto Biológico tornou-se o pioneiro no Estado de São Paulo na implantação de uma nova tecnologia nos estudos dos parasitas por meio da cultura de tecidos "in vitro". Maria Pereira de Castro iniciou estudos com parasitas intracelulares de Leishmania enrietii e Toxoplasma gondii "in vitro".
Por meio dessa tecnologia Maria Pereira de Castro e Vicente do Amaral inovaram quando descobriram que o T. gondii não dividia somente por divisão binária mas também por esquizogonia, fato esse apresentado em Congresso Internacional, no Rio de Janeiro, e não aceito pela comunidade científica presente. Mais tarde é comprovado por cientistas americanos esse tipo de divisão do T. gondii.
A linhagem IB-RS-2 (Instituto Biológico-RimSuíno-2) criada por Maria Pereira de Castro é utilizada em vários países como a Inglaterra, Espanha, França que utilizam essa linhagem para a fabricação de vacina contra a febre aftosa. Maria Pereira de Castro ganha o prêmio Governador do Estado de São Paulo pelos trabalhos realizados sobre o bacilo da lepra.
O Instituto Biológico realiza testes imunoenzimáticos como o ELISA, DIBA e "western-blotting" para o diagnóstico da CVC ou "amarelinho" padronizadas pelo Instituto.
O IB, constatou a introdução da mancha angular do morangueiro causada por Xanthomonas fragariae. Graças a medidas de controle a região produtora paulista permaneceu livre da doença.
O aumento do cultivo de plantas ornamentais abre mais uma porta para a pesquisa feita no IB. O controle de doenças bacterianas e viróticas tem um espaço assegurado nas pesquisas do IB. A coleção de culturas bacterianas cujo acervo conta com diversas culturas preservadas por liofilização, tendo reconhecimento da World Federation for Culture Collection. O IB identificou pela primeira vez no Brasil a ocorrência de uma doença em alcachofra induzida por um isolado de Tobravírus.
A expansão da cultura de soja ocasionando a migração da mosca branca para a lavoura de feijão disseminando o vírus do mosaico dourado do feijoeiro. Medidas de controle feitos por inibidores naturais e quimioterápicos foram temas estudados no Instituto Biológico.
O Instituto Biolígico tem convênios com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, CNPq, FAPESP, FINEP, EMBRAPA, PNP&D Café, CEAGESP, FUNDACENTRO, IMMETRO, Bayer, Dow AgroScience, Empresa Hacarzinho, Ihara Bras, Ind.Químicas S/A, IRAC-BR (Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas) Nestlé S/A, Industrias produtoras de pesticidas, produtores, pecuaristas, exportadores de alimentos, FAPESP, Companhia Brasileira de Alumínio, Sementes Hortec, Seminis e Flora Hiranaka, CATI, SEBRAE, Faculdades Agência Alemã de Cooperação Técnica (GTZ), Agência Internacional de Energia Atômica-FAO, Comissão Nacional de Sanidade Animal, Colégio Brasileiro de Reprodução Animal e com diversas universidades nacionais e internacionais.
O IB produz antígenos com padrões internacionais para diagnóstico da tuberculose, PPD bovina e aviária e antígenos para o diagnóstico da brucelose. BIOFÁBRICAS: o Instituto Biológico instala biofábricas de Metarhizium anisopliae que produzem 30 toneladas de fungo para o controle biológico da cigarrinha da cana-de-açucar.
Colabora com o Programa Nacional de Combate à Febre aftosa desde o seu credenciamento pelo MARA, realizando desde 2001, 19.000 exames para fins de movimentação de animais de áreas livres com vacinação para áreas de risco e, animais de exportação e sêmen. É credenciado pelo MARA Ministérios da Agricultura e Reforma Agrária, os Laboratórios de Sanidade Animal: Bacteriologia, Virologia, Micologia, Nematologia, Entomologia, Entomologia Agrícola, Controle Biológico, Fitopatologia e Plantas Daninhas. Área de Sanidade Animal: Doenças de Suínos; Febre Aftosa; Doenças de Bovinos, Ovinos e Caprinos. Área ambiental: Laboratório de Resíduos. Que o Instituto Biológico teve um espaço no projeto genoma no seqüenciamento da bactéria X.f. e que foi o instituto que mais seqüênciamentos realizou e em menor espaço de tempo.
O IB recebeu o Mérito Científico e Tecnológico-Governo do Estado de São Paulo pela participação no seqüênciamento genético da Xylella fastidiosa. A Pesquisadora Científica V. Victória Rossetti, é eleita Membro da Academia Brasileira de Ciências, na área de Ciências Agrárias. A Câmara Municipal de Campinas outorga o diploma de honra ao mérito ao Centro Experimental Central do Instituto Biológico pelos relevantes serviços prestados à comunidade.
A Bradicilina, foi isolada e identificada por Maurício Rocha e Silva no Instituto Biológico. A Bradicilina é a avó das mais modernas drogas anti-hipertensivas. O Instituto Biológico é um bem do Estado de São Paulo, tombado, cujo processo de tombamento iniciou-se em 1995 e somente foi tombado em 2000 por um movimento da comunidade do bairro de Vila Mariana, em um abraço dado pelos moradores do bairro e, no dia seguinte, foi assinado o tombamento.
Henrique da Rocha Lima o segundo Diretor do IB e Maurício Rocha e Silva o pai da Bradicilina foram indicados para o Prêmio Nobel e que somente por políticas de 3º mundo não foram agraciados com esse prêmio. José Reis o maior divulgador de ciência do pais, funcionário do IB, deixou de receber o famoso prêmio Kalinga no México para participar de uma feira de Ciências com estudantes de nível médio. As feiras de ciências foram criadas por José Reis.
O Instituto Biológico por intermédio de Oswaldo Giannotti e Waldemar Ferreira da Silva foram os mentores e realizadores do projeto Internacional da FAO na área de defensivos agrícolas. O Instituto Biológico assumiu a liderança na América Latina sobre os impactos dos pesticidas agrícolas sobre a qualidade de vida da população.
O agente causador do amarelinho foi descoberto por pesquisadora do Instituto Biológico. O Instituto Biológico é o único Instituto que possui um laboratório para assuntos ligados à avicultura e foi o Instituto o pioneiro nas doenças das aves.
Que o laboratório de resíduos do IB foi o primeiro laboratório no Brasil oficialmente reconhecido para analisar resíduos de pesticidas em alimentos. Que entre os 10 melhores médicos do século XX escolhidos por todos os médicos do Brasil, por suas descobertas serem aquelas que, em continuidade puderam continuar estabelecendo novos conceitos até os dias de hoje, os pesquisadores do IB, Henrique da Rocha Lima e Maurício Rocha e Silva foram os escolhidos. Alberto Federman, funcionário do IB foi o pioneiro da cinematografia científica e pioneiro também na microfotografia.